Chanceler denuncia ameaças contra diplomatas cubanos em diversos países

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Ministério das Relações Exteriores de Cuba

Da redação (com informações do Granma Digital) – O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou, em sua conta no Twitter, que após o atentado terrorista contra a Missão Diplomática do país em Washington (EUA) foram feitas ameaças contra a integridade de diplomatas e Embaixadas cubanas nos Estados Unidos, México, Costa Rica, Antígua e Barbuda, Canadá, Chipre, Áustria e Angola.

Em Nova York, a representante da Delegação de Cuba na ONU, Ana Silvia Rodríguez Abascal, enviou correspondência ao presidente da Assembleia Geral, sugerindo ao organismo multilateral uma condenação ao ataque terrorista contra a Embaixada em Washington, em 30 de abril deste ano.

O texto oficial classifica de grave o atentado com 32 tiros que o cidadão de origem cubana Alexander Alazo Baró, fez com um fuzil semi-automático de assalto contra a Missão Diplomática da Ilha, pondo em risco a vida de dez funcionários, a de seus familiares, e causando danos materiais ao imóvel.

O Governo dos Estados Unidos optou por não condenar e não rechaçar este grave ataque terrorista. Seu silêncio cúmplice alimenta a execução de ações similares por parte de indivíduos e grupos violentos que existem nos Estados Unidos”, afirma a correspondência diplomática.

Desde o dia dos acontecimentos, a Chancelaria cubana deu a conhecer um enérgico protesto, mas o Departamento de Estado dos EUA se mantém em silêncio, sem emitir uma declaração pública oficial. Ana Silvia Rodríguez Abascal explicou, ainda, os atos premeditados de Alazo Baró, que planejou a ação armada muitos dias antes e com esmerada cautela.

Este ato terrorista é um resultado direto da política e do discurso agressivo e de ódio do governo dos Estados Unidos contra Cuba, e da permanente instigação à violência de políticos estado unidenses, incluídos altos funcionários do Departamento de Estado e da embaixada estado unidense em Havana; bem como de grupos extremistas anti-cubanos que fazem deste tipo de ataques seu meio de vida”, diz um trecho da correspondência.

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