Com informações de Susana Antón do Granma Digital
Diretores do grupo empresarial da Biotecnologia e Indústrias Farmacêuticas de Cuba (BioCubaFarma) denunciaram o impacto que o bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelo Governo dos Estados Unidos contra Cuba causa em sua pesquisa e produção.
Segundo eles, a política criminosa afeta a aquisição de matérias-primas, peças de reposição e insumos para garantir medicamentos para o Sistema Único de Saúde, bem como o desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Acrescentaram que aumentou o custo dos insumos necessários ao fabrico das vacinas candidatas, uma vez que são obtidas através de terceiros países, enquanto os fornecedores habituais se recusam a fornecê-los por temor de represálias contra as suas empresas, devido à lei do bloqueio genocida.
A indústria é afetada, a cada ano, em termos de pesquisa, fabricação e marketing de seus produtos, e o intercâmbio acadêmico e científico é limitado.
Por exemplo, o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba relatou grande perda de receita por não exportar, para os próprios Estados Unidos, o medicamento Heberprot-p, o único do tipo no mundo para o tratamento de úlceras de pé diabético, segundo a Prensa Latina.