México, (Prensa Latina) O jornalista e escritor Teodoro Rentería destacou a denúncia contra a Lei Helms-Burton que Estados Unidos aplica a Cuba, formulada pelo embaixador de México em Havana, Miguel Díaz.
Rentería afirmou que numerosos meios mexicanos estão unidos às denúncias mundiais sobre ‘a imoralidade do magnata presidente Donald Trump’ em sua decisão de ativar contra a República de Cuba, desde o mês de maio, o artigo terceiro da criminosa lei Helms-Burton, que nenhum de seus antecessores tinha colocado em prática.
Não lhe bastou ao ‘dono’ da Casa Branca o embargo econômico decretado desde 1959 e que contempla dita normatividade violatória da soberania das nações e que tem sido desqualificada, ano após ano, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, recorda em seu artigo no periódico La Jornada.
Em seu comentário a tempo, que se reproduz em numerosos meios da imprensa escrita, radiofônica, televisada e na internet, Rentería deu ênfase nos conceitos do diplomata Díaz, especializado na vinculação com organizações da sociedade civil, contra essa lei extraterritorial dos Estados Unidos.
Recorda que há muito pouco tempo o presidente Andrés Manuel López Obrador o nomeou embaixador em Cuba, e em entrevista realizada pela colega do jornal la Jornada, Ana Langner, Díaz apontou que ‘unem o México e Cuba as ameaças de Estados Unidos’.
Rentería, também dirigente destacado do jornalismo nacional e secretário da Federação Latino-americana de Jornalistas (Felap), considera que, efetivamente, o governo trompista está fortalecendo essa amalgama que apesar dos desnacionalizados, fortalece a amizade do México e Cuba.
Os embates e ameaças que tem cometido Estados Unidos contra as economias de Cuba e México, precisa, nos vincula, irmã e abre oportunidades de negócios e colaboração para os empreendedores mexicanos que tenham interesse de acercar à ilha, acrescenta citando seu compatriota.
Explica que tanto a Lei Helms-Burton, cujo título terceiro foi ativado em maio pelo presidente de Estados Unidos, Donald Trump, como ‘o amago que o magnata fez México em termos de imposição de impostos, vão diretamente contra nossos povos’.
‘A partir da ameaça que teve México de imposição de impostos, mais vinculados a Cuba não poderíamos ter estado. É um momento muito especial que nos fraterniza e nos vincula mais’, afirma Rentería em um encontro textual do diplomata.