Em declarações à Prensa Latina, Morales expressou seu apoio ao povo cubano, quem sofre por quase 60 anos o recrudescimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Estados Unidos.

‘Vários colegas perguntavam-me, por que vai a Cuba, e lhes comentava que poder ver a realidade da ilha com meus próprios olhos, asilada da informação manipulada não tinha preço’, expressou.

A estudante explicou que o cerco econômico não só danifica aos cubanos em setores de grande impacto social como a saúde, mas também afeta os estadunidenses e limita o intercâmbio entre ambas as nações.

Assim, denunciou que o bloqueio afeta um grande número de jovens da nação do norte de baixos rendimentos econômicos que poderiam matricular-se a carreira de medicina ou acessar a cursos de superação em diferentes ramos das ciências médicas em Cuba.

Por sua vez, a caravanista Leni Viagomez disse à Prensa Latina que tais afetações restringe a impossibilidade de adquirir nos mercados estadunidenses medicamentos, reativos, e outros insumos necessários para o funcionamento do setor da saúde.

Com a ativação do Título III, referiu-se que Estados Unidos manterá seu ingerência e intervenção nos assuntos internos da ilha.

‘Existe um grande valor nestas visitas, porque potencializam os laços entre os dois países e a existência de áreas com possibilidades de colaboração’, apontou.

A organização é um projeto fundado em 1992 pelo reverendo estadunidense Lucius Walker e está integrada neste ano por mais de 30 caravanistas, em sua maioria ativistas sociais, líderes comunitários, estudantes universitários, educadores e professores.

Os Pastores pela Paz guardam com zelo o legado da amizade entre os líderes, da Revolução cubana, Fidel Castro (1926-2016), e da organização religiosa norte-americana, Lucius Walker (1930-2010).