Caracas, (Prensa Latina) As relações entre Venezuela e China encontram-se hoje em seu melhor momento, assegurou o presidente, Nicolás Maduro durante uma entrevista concedida à agência Xinhua.
A cooperação entre ambas nações está em um ponto ótimo, com base na associação estratégica, a aproximação e entendimento, bem como nos avanços em reciprocidade comercial, financeira, energética e tecnológica.
Maduro assegurou que ainda ficam muitos desafios de desenvolvimento compartilhado, que devem ser cumprido apesar das dificuldades impostas pelos Estados Unidos.
Mencionou uma carta enviada ao presidente chinês Xi Jinping, onde expressou a vontade ‘de avançar acima de sanções, de guerras comerciais e demonstrar que sim se pode, que a China e Venezuela são um exemplo de relações para o mundo’ e recordou que ambos países cumprem 45 anos de relações bilaterais neste ano.
Denunciou o assédio criminoso por parte do Governo estadunidense contra a nação sul-americana e comparou com o assédio do nazismo contra o povo judeu. ‘É uma perseguição contra o povo da Venezuela para tratar de pôr-nos de joelhos, de dominar-nos, escravizar-nos’.
Maduro destacou a proposta de seu homologo chinês, de construir uma comunidade de destino comum para a humanidade, a qual considera será fundamental no século XXI, ao sintetizar um conceito progressista mundial.
‘Nós falamos de um mundo pluripolar, multicêntrico e se veio falando do diálogo de civilizações, culturas, religiões, acho que são conceitos afines’, explicou.
‘Creio profundamente em que a humanidade tem que caminhar para uma comunidade de destino comum, de respeito de paz’, disse ao referir à necessidade de deter a corrida armamentista que pretende reiniciar o presidente estadunidense, Donald Trump, em seus afanes hegemónicos.
