Com informações do Granma Internacional
O ministro da Economia e do Planejamento de Cuba, Alejandro Gil Fernández, afirmou que a intensificação do bloqueio do Governo dos Estados Unidos, a crise econômica internacional agravada pela Covid-19 e a própria situação epidemiológica determinam que a realidade cubana no início do quarto trimestre do ano continue complexa. No entanto, garantiu que a Ilha está comprometida com a abertura gradual de sua economia, o que deverá impactar favoravelmente as atividades produtivas.
A afirmação foi ao apresentar um relatório sobre o comportamento da economia no final de agosto, na última reunião do Conselho de Ministros, presidida pelo primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e dirigida pelo membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz.
Como elemento favorável em meio às complexidades, Gil Fernández definiu o crescimento do emprego, que distingue Cuba. “Em muitos países a tendência tem sido para o desemprego, para uma mão-de-obra mais barata”, disse ele, que também é vice-primeiro-ministro. “Junto com o enfrentamento da epidemia criamos empregos e vamos gerar mais com a melhoria dos atores econômicos; a abertura da gastronomia, dos serviços, do turismo e do setor não estatal”, frisou.
Gil Fernández destacou a necessidade de maior iniciativa e trabalho criativo; bem como “aproveitar melhor as medidas que o Governo tem vindo a aprovar nos últimos meses para dar maior autonomia à empresa estatal socialista”.
Sobre o desafio que representa para Cuba a reabertura do turismo no dia 15 de novembro, o primeiro-ministro considerou que “é um evento que já ganha força no plano internacional”.
“Este é um problema”, refletiu, “que vai se irradiar na economia; temos a convicção de que vai impulsionar a economia, mas para isso todos temos de contribuir. Não se trata apenas do turismo, nenhum setor é alheio a esse evento no país”.