Assembleia Geral da ONU, pela 32ª vez um fórum contra o bloqueio

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Chanceler Bruno Rodríguez chefia a delegação cubana - foto: Prensa Latina

Com informações do portal Prensa Latina

Pela 32ª ocasião a Assembleia Geral da ONU debaterá, a partir desta terça-feira (29.10), uma proposta de decreto contra a hostilidade de Washington para com Havana e, como nas anteriores, espera-se aqui o apoio esmagador dos Estados participantes.

Em cada uma das votações anteriores, a comunidade internacional manifestou-se a favor da eliminação do cerco e das restantes medidas contra o governo e o povo cubano.

Durante terça e quarta-feira, no fórum mundial de 193 países, será examinado e votado o documento apresentado pela nação antilhana, que fundamenta as razões pelas quais esta política dos EUA, aplicada há mais de seis décadas, deve ser suspensa.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, chefia a delegação cubana que chegou a Nova York para apresentar o projeto na 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, entre outros esforços.

Oficialmente denominado Necessidade de Acabar com o Bloqueio Económico, Comercial e Financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, o documento foi apresentado por Rodríguez em setembro passado.

Segundo disse então, entre março de 2023 e fevereiro passado, o país perdeu mais de 5 bilhões de dólares devido ao cerco, o que representa um aumento de 189,8 milhões em relação ao relatório anterior.

Depois de sofrer durante mais de 60 anos com medidas e leis hostis assinadas na Casa Branca, Cuba sofreu danos superiores a 499 bilhões de dólares, acrescentou.

Especificou também que sem as tentativas dos governos norte-americanos de sufocar a Revolução Cubana, o Produto Interno Bruto do país poderia crescer até oito por cento durante 2023.

Para as autoridades e para a maioria do povo, o bloqueio constitui um ato de guerra e é o principal obstáculo ao crescimento integral, sustentável e inclusivo de Cuba.

Da mesma forma, consideram que a inclusão da ilha na Lista de Países Patrocinadores do Terrorismo, elaborada pelo governo dos Estados Unidos, intensifica o assédio que a sua aplicação pressupõe.

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