Chanceler Arreaza e Bachelet avaliam consequências do bloqueio dos EUA contra Venezuela

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Caracas, AVN

O ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, e a Alta Comissária para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, avaliaram as consequências do bloqueio econômico imposto de maneira arbitrária, unilateral e ilegal pelo governo dos Estados Unidos (EUA) contra a Venezuela.

“Tivemos que analisar o impacto do bloqueio ilegal que vai contra o direito internacional do governo dos EUA contra a República Bolivariana da Venezuela, contra sua economia. Um bloqueio financeiro, comercial e petroleiro que dificulta o avanço deste modelo de proteção social, que é antineoliberal, antiprivatizador e coloca acima a família, os cidadãos”, afirmou Arreaza em declarações transmitidas pelo canal Venezolana de Televisión após concluir a reunião na Casa Amarela, sede da chancelaria, em Caracas.

O chanceler venezuelano explicou à Bachelet sobre a importância e os avanços do modelo de proteção social e de garantia dos direitos humanos, garantido pela Constituição da República Bolivariana da Venezuela, vigente desde 1999.

“Esta Constituição foi o primeiro grande passo para que pudéssemos armas, desenhar e executar um sistema de proteção dos direitos humanos que vai muito mais além” dos direitos sociais tradicionais, disse Arreaza.

Durante a reunião, os dois representantes avaliaram os desafios do país, com o objetivo de fortalecer a proteção dos direitos humanos da Venezuela.

Para isto, Arreaza anunciou que a Alta Comissária para os Direitos Humanos, que permanecerá no país até a próxima sexta-feira, vai se reunir com representantes das vice-presidências setoriais, e dos poderes públicos para contribuir com a melhora do sistema de proteção social que tem sido impulsionado no país há 20 anos.

Bachelet chegou à Venezuela na tarde desta quarta-feira, com o objetivo de estabelecer novos mecanismos de cooperação e fortalecer as políticas em matéria de direitos humanos na Venezuela.

A chegada de Bachelet responde a um convite formal realizado, através de uma carta, pelo presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, no dia 8 de novembro.

Além de se reunir com representantes do governo venezuelano, Bachelet deve manter encontros com organizações privadas e membros da oposição venezuelana.

 

 

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