Com informações do Granma Internacional e do MinRex – Cuba
A embaixada de Cuba em Washington (EUA) foi palco de outro ataque terrorista, quando dois coquetéis molotov foram atirados contra o prédio, na noite de domingo (24.09). De acordo com a conta X (ex-Twitter) do ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, “não houve danos ao pessoal”.
Para o ministro, o incidente é mais uma prova da impotência dos odiadores anti-cubanos, incomodados com os recentes sucessos da diplomacia da Ilha na 78ª sessão das Nações Unidas. Lá, foram sentidos o apoio, o carinho e o respaldo dos representantes da emigração, bem como os votos de maior aproximação, defendidos por diversos setores da sociedade norte-americana, como o da saúde, o da cultura e o empresarial.
Bruno Rodriguez afirmou que esses odiadores, a serviço da potência mais poderosa do mundo, têm sentido muita pressão nestes dias: de um lado, os governos de vários países exigindo que os Estados Unidos, na ONU, acabem com o bloqueio e excluam Cuba da lista de supostos patrocinadores do terrorismo; e de outro, a liderança do país no G77 mais a China, além de autoridades cubanas, entre elas o presidente Diaz-Canel, serem abraçadas nas ruas de Nova York.
Esse é o segundo ataque contra a legação da Ilha maior das Antilhas. O anterior ocorreu em abril de 2020, quando uma pessoa disparou um fuzil de assalto contra a sede. De acordo com a agência Prensa Latina, mais de 580 atos terroristas foram sofridos pelas representações diplomáticas cubanas em todo o mundo desde o triunfo da Revolução.
Cubanos no Brasil condenam ataque
Em nota pública, a Associação dos Residentes Cubanos no Brasil-José Martí condenou o ataque contra a sede diplomática em Washington. “Este ato violento constitui um claro ataque à paz e segurança internacionais, bem como um flagrante desrespeito pelo direito internacional e pelas normas que regem as relações diplomáticas entre nações soberanas”, diz o trecho inicial da nota.
Em outro trecho, o documento insta “as autoridades dos Estados Unidos a realizarem uma investigação completa, transparente e aprofundada para identificar os responsáveis por este ato terrorista e garantir que enfrentam justiça de acordo com as leis nacionais (país anfitrião) e internacionais. A impunidade não pode ser tolerada em casos desta gravidade”.