(Da Redação – com informações do Granma e Minrex) Março de 2020. Navegando há vários dias pelo Mar do Caribe e com atracação rejeitada em diversos portos de países da região, devido à existência de infectados por coronavírus a bordo, os 683 passageiros e 381 tripulantes do navio de cruzeiro britânico MS Braemar só encontraram solidariedade em Cuba.
Emocionada, Anthea Guthrie, passageira de 68 anos, agradeceu aos cubanos pela acolhida. “Poderiam todos os meus amigos fazer um brinde por Cuba e lembrar que, quando ninguém mais nos deixou desembarcar, Cuba deu um passo à frente?”, escreveu a Senhora Guthrie em seu Facebook. E acrescentou: “sinceramente estou inundada de lágrimas por sua bondade. Fizeram-nos sentir que não somente somos tolerados, como bem vindos. Obrigado Cuba por abrir o coração para nós”.
No dia 16 de março Cuba atendeu a solicitação do governo do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, permitindo a atracaçao do MS Braemar e a repatriação dos passageiros em voos charter, após a adoção de todos os protocolos sanitários recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Citando a Telesur, o Granma informou que entre os viajantes do cruzeiro encontram-se pessoas da Austrália, Bélgica, Colômbia, Canadá, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e Suécia. Cerca de 40 pessoas estão isoladas por apresentaram sintomas do coronavírus, mas apenas cinco casos estão confirmados.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex) afirma que “são tempos de solidariedade, de entender a saúde como um direito humano, de reforçar a cooperação internacional para enfrentar nossos desafios comuns, valores que são inerentes à prática humanística da Revolução e de nosso povo”.