Caracas, AVN
Estima-se em US$800 milhões o roubo de fundos pertencentes à empresa estatal Citgo, filial da Petróleos de Venezuela (Pdvsa), operação planejada e executada por membros do partido de extrema-direita Vontade Popular (VP) e a rede de corrupção que seu mais visível dirigente, Juan Guaidó, criou após a autoproclamação em 23 de janeiro.
A infomação é do ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, que revelou detalhes dos delitos cometidos pelos dirigentes de VP ao receber e se apropriar de grandes montantes que estavam destinados inicialmente para facilitar em fevereiro uma intervenção militar a partir de Cúcuta, na Colômbia, com a desculpa de ingressar suposta “ajuda humanitária” na Venezuela.
“O modus operandi de Guaidó é roubar recursos de qualquer empresa venezuelana no exterior, em cumplicidade com os governos da Colômbia, Estados Unidos e Argentina”, explicou Rodríguez.
Ele acrescentou que depois de obter os recursos, Guaidó e seus mais próximos colaboradores, todos do partido Vontade Popular, criaram ONGs fictícias para receber o dinheiro e depois tranferi-lo para contas bancárias pessoais.
Uma das principais empresas que foram alvo desta metodologia criminosa é Citgo, filial da Pdvsa, que foi ilegalmente apropriada por autoridades estadunidenses em cumplicidade com dirigentes opositores fugitivos da justiça como como Carlos Vecchio, nomeado ilegalmente membro de sua direção e “embaixador” da Venezuela nos EUA. Foram decisões ilegítimas tomadas por Guaidó e que hoje se explicam como uma condição prévia para a apropriação e o roubo de fundos estatais venezuelanos.
Rodríguez afirmou que esse é um dos principais motivos da evidente fratura da direita opositora venezuelana: a rede de corrupção criada por Juan Guaidó e os dirigentes de seu partido.
“Vontade Popular só quer roubar. Essa é a razão pela qual a oposição está dividida, os militantes desse grupo terrorista estão ficando com todo o dinheiro da suposta ajuda humanitária”, disse o ministro.
