Bloqueio dos EUA a Cuba é reconhecido como uma forma genocida contra o povo cubano

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Rejeição do bloqueio da Convenção Nacional de Solidariedade em Santos.

Milena Caridad Zaldívar Piedra*

Aproximadamente 600 delegados de 18 associações de amizade com Cuba no Brasil, movimentos sociais, partidos políticos e da sociedade civil têm patenteado sua defesa incondicional da revolução cubana, durante a Convenção Nacional XXIV de Solidariedade com Cuba realizado de 20 a 23 de Junho na cidade de Santos em São Paulo

O evento foi movimentado por diversos grupos de trabalho com vários encontros paralelos onde foram discutidos temas as conquistas do povo, seu exemplo de altruísmo e profunda vocação solidária. Foi também destacaram sua luta e resistência para construir uma sociedade socialista, digna e com plenos direitos para todos, diante de ameaças contínuas e agressões imperialistas para subverter o trabalho revolucionário.

O evento nacional de solidariedade brasileira reviveu os sessenta anos de luta e sólidos progressos feitos por Cuba em várias áreas de desenvolvimento social humano, apesar do embargo econômico, comercial e financeiro genocida imposto por 11 administrações norte-americanas e agora mais violento na atual gestão do presidente Donald Trump com a ativação do Título III da Lei Helms Burton.

Na Convenção de Santos foram denunciados os termos mais fortes e de forma contundente dessa guerra econômica, que já começa a causar sérios danos à nação caribenha. A isso se soma a demanda pelo retorno do território ocupado ilegalmente pela Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo e a luta contra o terrorismo midiático e as campanhas difamatórias contra Cuba.

Nesse sentido os mais de 600 participantes, determinaram como diretriz comum do evento a criação de uma frente ampla em todo território nacional e que seja articulada no Brasil e além de suas fronteiras a rejeição internacional dessa política absurda.

A criação de Frentes Parlamentares de Amizade com Cuba, a ampliação das associações de amizade em todo o país, o fortalecimento das brigadas de solidariedade e a divulgação da realidade cubana estão entre as linhas de ação para o próximo biênio trabalhar até a nova Convenção.

*Milena Caridad Zaldívar Piedra
Cônsul Geral de Cuba na Bahia e região nordeste do Brasil

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