Luis Toledo Sande, do Granma (http://pt.granma.cu/)
O Departamento de Estado dos EUA. EUA não cessa suas operações de hostilidade contra Cuba. Agora, reforça as calúnias contra esse país e seus serviços médicos, a fim de denegri-los em vista da colaboração dada à Itália, a seu pedido, especialmente da Lombardia, para enfrentar a epidemia de coronavírus.
Além do valor humano intrínseco que possui, essa colaboração representa um novo fracasso do império em seus planos contra Cuba e sua marcha revolucionária. E não é apenas uma derrota, mas uma que é especialmente propícia a julgar as deficiências do sistema médico da grande potência, vista em si mesma e, acima de tudo, em comparação com a que Cuba criou e mantém, com reconhecimento internacional, apesar do bloqueio que a nação poderosa lhe impôs por seis décadas.
Para prejudicar o que Cuba está fazendo, o que está faltando é que o poder agressor e aqueles que o servem negam a existência do bloqueio, reforçado com manobras ainda mais ostensivamente criminais pelo atual César, capaz de patrocinar e gerar horrores no mundo, como incapazes de buscar o bem de seu próprio povo diante da pandemia que ameaça ter seu epicentro lá.
Não seria a primeira vez que a existência flagrante do bloqueio genocida com o qual o império tenta sufocar a Ilha pela fome, dificuldades e doenças fosse negada violentamente. Mas Cuba continua sua marcha e a ratifica — nem é a primeira nem a última — defendendo seu povo e outros na luta contra uma praga que está devastando o planeta.
COMUNIDADE MUNDIAL EXIGE ELIMINAR SANÇÕES UNILATERAIS
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, convocou ao levantamento das sanções impostas a diferentes países para garantir o acesso a alimentos, suprimentos e assistência à saúde, em face da pandemia do Covid-19 que o mundo enfrenta.
Em uma carta divulgada nesta quarta-feira, 25 de março, dirigida ao Grupo dos 20, o chefe da ONU fez esse pedido e destacou que é o «momento de solidariedade, não de exclusão», segundo refletiu a Telesur.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, cumprimentou, em sua conta no Twitter, as declarações da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que pediu a suspensão das sanções perante o Covid-19.
Bachelet considerou que as punições impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia têm um impacto negativo na saúde pública devido à falta de medicamentos e equipamentos para combater a doença causada pelo coronavírus sars-Cov-2.
O Serviço Mundial de Igrejas se uniu à demanda de numerosas organizações humanitárias e religiosas que, no poder do Norte, exigem o levantamento imediato «daquelas sanções impostas pelos Estados Unidos que impedem a resposta à pandemia do Covid-19 na República Islâmica do Irã, República Bolivariana da Venezuela, Cuba e outros países»
Representantes de vários governos e outras personalidades importantes aderiram a esses pronunciamentos.