Brasília, 29 jun (Prensa Latina) A Caravana Lula Livre entregou em Bruxelas um documento jurídico no escritório das Nações Unidas para denunciar a arbitrariedad da prisão política que cumpre hoje o expresidente brasileiro Luiz Inácio Lula dá Silva.
Desde o 9 de junho, o portal digital traz à tona inéditas conversas entre o exjuez Sérgio Moro e o promotor do Ministério Público Delan Dallagnol, as quais demonstram que ambos atuaram em colusión na operação anticorrupción Lava Jato para condenar a Lula, inclusive quando não tinham provas.
‘Estamos denunciando o processo totalmente ilegítimo, liderado por um juiz que hoje é ministro do Governo que ajudou a eleger’, critica Falci ao recordar que, depois das eleições de 2018, Moro foi nomeado titular de Justiça por Jair Bolsonaro.
O político de extrema direita só conseguiu vencer nas urnas porque Lula, que liderava todas as investigações, foi preso injustamente e impedido de participar no processo, remarca.
Agrega que após as denúncias do Glenn Greenwald (editor de The Intercept) fica claro que a Lava Jato é um instrumento político para derrubar os processos democráticos progressistas.
Falci contextualiza que o golpe contra a deposta presidenta Dilma Rousseff em 2016 e a prisão de Lula resultaram em uma série de retrocessos que vão desde privatizações, a retirada de direitos trabalhistas e a entrega do pré-sal (área de reservas petrolíferas).
Denúncia que Moro, quem condenou a Lula por supostos atos de corrupção, ‘é um lacayo do capital estrangeiro, um juiz alinhado à extrema direita internacional’.