Santiago do Chile, (Prensa Latina) A rejeição dos intelectuais chilenos ao aplicativo contra Cuba do Capítulo III da Lei Helms-Burton, foi expressar aqui por Isabel Gómez, vice-presidenta da Sociedade de Escritores deste país sul-americano (SECh).
Esse parágrafo, que desde 1996 até agora não tinha sido ativado por nenhum presidente estadunidense, abre a possibilidade de que pessoas e empresas cubanas ou estrangeiras com negócios na ilha possam ser demandadas nos tribunais norte-americanos.
A respeito a pedagoga e poeta assinalou que com isso se pretende recrudescer as medidas do bloqueio que durante tantos anos afetou seriamente ao povo de Cuba em todos os âmbitos da vida.
Assim expressou ‘a esperança de que os intelectuais progressistas, os profissionais e os artistas em todo mundo se pronunciem na contramão dessa política e se unam em apoio ao povo fraterno de Cuba para contribuir a eliminar o bloqueio por seu negativo impacto sobre a economia e a cultura’.
Assegurou que a SECh está promovendo a realização entre seus membros de uma série de ações em apoio à ilha caribenha com diferentes manifestações artísticas, e para o próximo 8 de julho preveem um conversatório sobre o tema do bloqueio com uma ampla participação em sua sede.
Nesse encontro contarão com intervenções de acadêmicos e outras personalidades com o objetivo de dar a conhecer as repercussões dessa legislação e sensibilizar ainda mais sobre a importância de sua eliminação, afirmou Isabel Gómez, autora de vários livros de poesia, entre eles Versos de Escada (1994) e Inimiga de mim (2013).