Foto: Alberto Freitas
Havana (da Redação, com a Agência Prensa Latina) Com sede central na fortaleza San Carlos da Cabaña, até o próximo dia 16 está sendo realizada a 29ª Feira do Livro de Havana com variadas proposições literárias que vinculam outras manifestações artísticas.
A feira, aberta no dia 6 passado, evoca a obra investigativa da ensaísta cubana Ana Cairo, prêmio nacional de Ciências Sociais e Humanísticas, e o legado do dramaturgo Eugenio Hernández, vencedor do Prêmio Nacional de Teatro em 2005.
Com o objetivo de reconhecer o pensamento crítico dos pesquisadores do mundo, a 29ª Feira do Livro de Havana acolhe a premiação do concurso Pensar a Contracorrente, organizada pelo Ministério de Cultura de Cuba.
O prêmio, respaldado também pelo Instituto Cubano de Livro e a Editorial de Ciências Sociais, busca reconhecer e difundir as dificuldades e os desafios da sociedade atual dentro de uma perspectiva anticolonial e anti-imperialista.
Os resultados da atual edição se informarão em um contexto sociopolítico e econômico complexo para Cuba e vários países do continente que enfrentam a acentuação da política hostil dos Estados Unidos contra os movimentos de esquerda.
Nessa realidade a feira apela à pluralidade de enfoques, pontos de vista e ao confronto com a sustentação dos sistemas hegemônicos de pensamento dentro da nova geopolítica internacional.
