Seis de outubro é o Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado

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Memorial da Denúncia,, no bairro Miramar - Havana, registra todos os atentados terroristas contra Cuba. (foto: Alberto Freitas)

Foto: Alberto Freitas

Com informações da Prensa Latina

Em 6 de outubro Cuba celebra o Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado, homenageando os mais de 3.400 cubanos que morreram em consequência dos ataques dos Estados Unidos.

A data lembra a explosão em pleno vôo de uma aeronave da Cubana de Aviación com 73 pessoas a bordo, após um ataque com explosivos orquestrado em 1976 pelos terroristas Luis Posada Carriles (1928-2018) e Orlando Bosch (1926-2011), a serviço da Agência Central de Inteligência (CIA).

O evento, conhecido como Crime de Barbados, tirou a vida dos 24 integrantes da equipe juvenil de esgrima, que retornarvam ao país depois de disputar com sucesso o IV Campeonato Centro-Americano e Caribenho da modalidade, realizado na Venezuela. No total, morreram 57 cubanos, 11 guianenses e cinco coreanos.

Este ataque provocou o repúdio internacional. Em Cuba, milhões de pessoas se uniram em dores multiplicadas, pedindo justiça. No entanto, este não foi o único ato de terrorismo de Estado sofrido pela nação antilhana, vítima das ações forjadas nos Estados Unidos ao longo de décadas.

Segundo o documento “Demanda do povo cubano ao governo dos Estados Unidos por danos econômicos”, as operações secretas de Washington começaram em 1959 e, desde então, milhares de atos de sabotagem foram organizados, executados e financiados.

Estes incluem ataques econômicos, militares, biológicos, psicológicos, diplomáticos, midiáticos e de espionagem e tentativas de assassinato de líderes, aos quais se soma o ressurgimento sistemático do bloqueio de 60 anos daquele país, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, o que reforça seu caráter genocida.

Alguns exemplos dessa política incluem o incêndio criminoso na loja El Encanto em 13 de abril de 1961, no qual Fe del Valle perdeu a vida; e a explosão de uma bomba no Hotel Copacabana, onde morreu o jovem turista italiano Fábio Di Celmo.

No alvorecer da Revolução, em 1960, o vapor francês La Coubre foi sabotado no Porto de Havana, o que deixou 101 mortos, incluindo seis marinheiros do país gaulês, além de 400 pessoas feridas ou incapacitadas para a vida.

De acordo com reportagens da imprensa, pelo menos 3.478 pessoas morreram e 2.999 foram afetadas como resultado dos planos violentos de Washington contra a ilha.

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