Uma conspiração contra os povos do Brasil e da Bolívia

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Jair Bolsonaro e Jeane Añez - reprodução Pátria Latina

Da redação do Pátria Latina

Vinte pontos identificando ocorrências

  1. Quem iniciou o contato com o bolsonarismo foi Branko Marincovic que, ao fugir da Bolívia, se estabeleceu no Brasil por 10 anos e iniciou o relacionamento principalmente com Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro.
  2. No final de 2018, a Cúpula Conservadora das Américas, da qual Marincovic participa, é instalada na cidade de Foz de Iguaçu, no Brasil, organizada por Eduardo Bolsonaro, que é apresentado como o “pior inimigo de Evo Morales”.
  3. Em maio de 2019, Fernando Camacho, Ernesto Araújo e a deputada conservadora Carla Zambelli se reúnem em Brasília.
  4. Em setembro de 2019, estes voltam a se encontrar em Brasília, a convite de Eduardo Bolsonaro, estando também presente Anelin Suarez, ativista política conservadora em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).
  1. Em outubro de 2019, Eduardo Bolsonaro passa a focar no golpe, mantendo comunicação constante com Anelin Suarez, Marincovic e Camacho. Os vídeos do Facebook são feitos entre Eduardo e Anelin Suarez e de fonte segura tem-se a informação de que ele visita Santa Cruz de la Sierra.
  1. Durante o golpe, ele começa a fazer declarações pedindo respeito ao que a OEA propõe sobre um segundo turno e depois apoia a narrativa de fraude.
  1. Após o golpe há intensa relação com o governo de Añez, em 11 de novembro, dia em que o golpe se consolidou, estranhamente, o avião presidencial estava em Brasília.
  1. São registradas 25 viagens ao Brasil pelo avião presidencial durante o governo Añez, e ninguém sabe por ou para quê.
  1. Duas vezes Jair Bolsonaro declara que conhece Añez pessoalmente em suas lives no Facebook, quando ao contrário não houve visita oficial entre os dois.
  1. Camacho usa a mesma estratégia “religiosa” de Bolsonaro, toda a narrativa da Bíblia, de Deus e da religião contra a suposta corrente de esquerda. Houve conselho para Camacho.
  1. Jair Bolsonaro foi o primeiro presidente a reconhecer Jeanine Añez.
  1. Quatro governos de direita estiveram envolvidos: Bolsonaro, Macri, Piñera, Lazo. O substrato ideológico é Steve Bannon, conselheiro político de Trump, que tem relação próxima com Jair Bolsonaro e seu terceiro filho Eduardo.
  1. A questão das queimadas foi promovida pelo Brasil e empresários ligados ao agronegócio na Bolívia.
  1. Todos os ex-ministros de Añez partem para o Brasil após as eleições de 2020: Fernando López, Arturo Murillo, Branko Marincovic, Victor Hugo Zamora, María Elva Pinckert, o ex-presidente da YPFB Herlan Soliz, o ex-general de polícia Yuri Calderón. Ele dá asilo a todos, exceto Murillo, que viaja primeiro para o Panamá e depois para os EUA.
  1. Continua a haver forte relação entre Bolsonaro e Añez, um exemplo claro é a chegada da filha de Añez, Carolina, na semana anterior ao encontro com Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro.
  1. Bolsonaro fala tanto em corrupção que está dando asilo a Fernando Lopez que, junto com Arturo Murillo, está sendo denunciado pela compra superfaturada com gás lacrimogêneo e de lavagem de dinheiro. Murillo já se declarou culpado nos Estados Unidos da América (EUA) e sua sentença será conhecida em um mês. Da mesma forma, quem comandou a área de hidrocarbonetos e tem graves denúncias de corrupção são Hugo Zamora e Herland Soliz.
  1. Bolsonaro fala tanto em democracia que está dando asilo a Fernando López, que tem acusação de tentativa de assassinato do atual presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora.
  1. Fala tanto em preservar a vida e em Deus quando se vê dando asilo a Fernando López, acusado de comandar os massacres de 37 pessoas nas atrocidades em Sacaba e Senkatta, em 2019.
  2. O substrato ideológico dessa nova direita religiosa no mundo se baseia no cristianismo ultraconservador que reúne Trump, Bolsonaro, Viktor Orban (presidente da Hungria), o novo governo sueco, a nova primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni, a extrema direita do pro- brexit do Reino Unido. São aqueles que, em termos filosóficos e teóricos, são chamados de tradicionalistas e que se opõem aos globalistas financeiros e aos chineses.
  3. O grande estrategista político de todos eles é Steve Bannon, que tem relação próxima com Eduardo Bolsonaro. Toda a estrutura de marketing político utilizada por Fernando Camacho vem dessa escola. Com substratos ideológicos de extrema direita, conservadores e cristãos, eles se opõem categoricamente à esquerda, aos homossexuais, ao aborto, ao culto dos valores tradicionais, afirmam que quem deve governar é uma elite caracterizada por suas origens raciais/étnicas.

Leia aqui a matéria completa.

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