Com informações da Prensa Latina
A plataforma fundada pelo magnata americano Jack Dorsey adultera tendências para os usuários, que em vez de ver a hashtag #CubaVive na primeira página, de longe a mais citada na rede, têm acesso direto àquela promovida por grupos desestabilizadores, para criar uma situação absolutamente virtual de ingovernabilidade.
Até a madrugada desta segunda-feira (15.11), #CubaVive havia sido citado mais de 420 mil vezes globalmente no Twitter nas últimas oito horas anteriores às 02h local, mas foi ignorado nos “trending topics” dos internautas.
No entanto, a marca # 15NCuba, com menos de 300 mil menções em todo o mundo, nesse mesmo período captou todas as atenções e esteve no topo de todas as tendências, apesar de dois em cada cinco dos seus tweets e retuítes terem origem na apenas três relatos, o que representa um ataque controlado à distância – e virtual – contra o governo cubano, em busca de desestabilização.
Com mensagens falsas, de romances de ficção, os usuários @ mjorgec1994, @agusantonetti e @yuniortrebol – no modo cabeça de praia – responderam por 40% dos movimentos iniciais globais relacionados a essa tag no Twitter, de acordo com o site Trendsmap.
Acontece que há algumas semanas o grupo do Arquipélago convocou uma marcha supostamente pacífica pela mudança de regime, mas disse que a manifestação foi classificada como ilegal pelo governo do presidente cubano Miguel Díaz-Canel, após demonstrar as ligações entre os promotores e extremistas e grupos terroristas, com sede em Miami (EUA).
Além disso, a caminhada convocada para esta segunda-feira (15.11) viola os cânones da Constituição da República, uma vez que viola os direitos dos outros e visa uma mudança na ordem instituída pela lei de direito, submetida a amplo debate popular e posteriormente aprovada em Fevereiro de 2019 com 86,85 por cento dos votos.
Verifica-se que nos Estados Unidos a maior parte dos conteúdos tóxicos que acompanham o rótulo que promovem a desestabilização em #Cuba tem origem, enquanto em outros países sua disseminação é escassa. Não há margem para dúvidas sobre a perversidade e ingerência do imperialismo contra Cuba, sublinhou.