Havana, por Juventud Rebelde
A Academia Cubana de Ciências refutou na terça-feira um relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, que relaciona microondas de alta potência com supostos incidentes de saúde sofridos por diplomatas norte-americanos e suas famílias em Havana.
A investigação divulgada pela Comissão Permanente da referida instituição alega que a energia de radiofrequência pulsada e dirigida é o “mecanismo mais plausível” para explicar os hipotéticos incidentes.
Em nota à imprensa nacional e estrangeira, o Doutor em Ciências Luis Velázquez Pérez, presidente da Academia Cubana de Ciências, afirmou que “o relatório não fornece evidências científicas de que existam ondas de radiofrequência de grande intensidade na área onde diplomatas foram localizados “, e qualificaram a tese apresentada pelos americanos como uma” hipótese improvável, e certamente não um fato comprovado. “
A Academia Cubana de Ciências discordou da conclusão final sobre as causas dos males, rejeitou a politização do tema e apelou à colaboração entre os dois países para resolver o assunto, o que serviu de pretexto para a retirada de muitos do quadro de funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Havana, em 2017.