Com informações do Portal Cuba
O XVIII Festival Internacional de Cinema de Gibara (FICGibara) , que será realizado de 6 a 10 de agosto naquela cidade da ProvÃncia de Holguin, terá um olhar forte, histórico e fundacional inspirado no Manifesto do Cinema Pobre, ao vincular a comunidade com a sétima arte e economia -desenvolvimento Social.Â
Sergio Benvenuto Solás, diretor da FICGibara, disse à Agência Cubana de NotÃcias que sob o lema desta edição, Filme o Oriente!, o objetivo é influenciar o crescimento audiovisual e o progresso local para tornar visÃveis outros projetos semelhantes na busca por um futuro sustentável. .Â
Benvenuto Solás referiu-se à necessidade de apoiar os cineastas com as suas obras, e para isso será implementada pela primeira vez a Fábrica de Cinema Pobre com o objetivo de promover iniciativas cinematográficas de baixo orçamento criadas nas provÃncias orientais e em Camagüey.Â
Também será retomado o espaço Filmes em Andamento para cineastas cubanos e estrangeiros, que recompensará os projetos com serviços de pós-produção e eventual distribuição dos filmes.
Humberto Solás (1941-2008), famoso cineasta cubano e fundador do FICGibara, refere no Manifesto do Cinema Pobre que esta modalidade não se refere a um cinema carente de ideias ou de qualidade artÃstica, mas sim a uma economia restrita executada tanto em paÃses menos desenvolvidos como periféricos. como dentro das sociedades governantes a nÃvel económico-cultural.
Depois de receber cerca de 900 obras, a Comissão de Seleção escolheu um total de 83 filmes, em sua maioria provenientes de Cuba, Brasil, Espanha e Argentina, para a competição oficial dos Prêmios LucÃa.
Em comemoração ao 65º aniversário do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica, o Prêmio LucÃa de Honra – o maior prêmio do evento – será entregue aos cineastas Manuel Herrera (1942), Manuel Pérez Paredes (1939) e ao diretor de fotografia Livio Delgado (1938).