Guerra híbrida: Levantamento mostra violação das regras do Twitter

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Mapa mostra a ação de robôs na disseminação de mensagens falsas - reprodução do Twitter

Com informações do Granma Digital.

O chaceler cubano, Rodríguez Parrilla, mostrou uma medição realizada nos dias 8 e 9 de julho que revelou que os usuários mais prolíficos dos selos #CanalHumanitarioCuba, #SOSCuba e #SOSMatanzas operam os três selos e também são coordenados pelos diretores da ProActive Miami.

Explicou que no dia 9 de julho implantaram ações coordenadas para dar volume inautêntico ao #SOSCuba, e conseguiram aumentar o volume do rótulo #SOSCuba 16 vezes, o que não ocorre nas redes digitais, a menos que haja operações deliberadas e projetadas com alta tecnologia.

Ressaltou que o fato de esse rótulo ter sido posicionado nas redes é resultado de uma ação inorgânica dos Estados Unidos, com o apoio de trolls, mídias digitais, ativistas e sistemas automatizados para transformar uma mensagem em uma tendência global, o que constitui uma violação das regras da empresa Twitter.

Essa plataforma sanciona, tira do ar, interrompe relatos legítimos de usuários cubanos ao fazer uma interpretação caprichosa dessa resolução; no entanto, quando os tweets foram manipulados com #SOSCuba, isso não se manifestou”, disse o chanceler da Ilha.

Especificou que uma única conta, localizada na Espanha, administrada a partir dos Estados Unidos, postou mais de mil tweets em 10 e 11 de julho, a uma taxa de cinco retuítes por segundo. Acrescentou que, além disso, organizou o assédio a influenciadores, tática denunciada por usuários cubanos no Twitter.

Denunciou que, ao mesmo tempo, dezenas de usuários ativados de forma normal o fizeram sem saber que estavam sendo manipulados por empresas norte-americanas que participavam da guerra de informação contra Cuba.

Explicou que essas dezenas usuários foram convocados a mudar a geolocalização de onde atuavam em seus perfis de conta, para indicar que eram cubanos, para enganar a comunidade da Internet, para criar a fantasia de que Cuba vivia um surto social quando em realidade, isso só aconteceu a partir dos caríssimos servidores de empresas dos Estados Unidos que protegem, para fins políticos, essas operações digitais.

Denunciou que a empresa Twitter nunca ativou, apesar das denúncias que recebeu, seus sistemas anti-spam, nem bloqueou nenhuma dessas contas até o momento.

As ferramentas de geolocalização do Twitter foram manipuladas para indicar falsamente que 60% dos usuários estavam em Cuba”, detalhou na denúncia o chanceler da Ilha maior das Antilhas.

Também denunciou que houve manipulação das imagens, não só nas redes sociais, mas também em algumas emissoras de televisão que usavam imagens do Egito; da Argentina, durante a chegada de seu time de futebol; ou do aeroporto de Caracas, como se estivessem acontecendo em Cuba no dia 11 de julho, dando lugar às fake news.

Lembrou que durante a apresentação da resolução contra o bloqueio na ONU, no dia 23 de junho, foi lançado um alerta acerca do uso de mentiras e manipulação por parte dos Estados Unidos. Nesse discurso foi destacado que alguns sonham em causar o caos social, a violência e a morte em Cuba, já praticada em vários países. Acrescentou que, desde então, foram identificados apelos à violência e ao assassinato do presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

 

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