Da redação (com o Granma Digital) – Um grupo de jovens, liderado por Fidel Castro, colocou-se na vanguarda da luta pela verdadeira independência de Cuba. No ano do centenário do herói nacional José Martí, em 26 de julho de 1953, eles atacaram os quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em Santiago de Cuba e Bayamo, respectivamente.
Neste domingo, de várias partes do mundo chegam a Havana mensagens destacando a importância da data, quando se festeja o Dia da Rebelião Nacional em Cuba, para o que viria a acontecer seis anos depois, a derrubada do regime de Fulgêncio Batista.
Em El Salvador, o 67º aniversário do assalto em Cuba ao quartel Moncada e Carlos Manuel de Céspedes foi lembrado em um fórum virtual dedicado ao marco revolucionário.
“Devemos aprender as lições do processo cubano, para ter um impacto maior na história do nosso país. Continuamos a admirar sua firmeza, sua visão de solidariedade”, disse o deputado salvadorenho Damián Alegría.
No Panamá a comemoração a façanha cubana também teve uma reunião virtual, com música, recital de poesias e outras vozes aproveitaram a presença da embaixadora cubana, Lydia González, para transmitir a saudação do Partido Revolucionário Democrático à ilha e lembrar que seu exemplo viaja pelo mundo com as brigadas médicas que salvam vidas, apesar dos obstáculos impostos pelo bloqueio dos Estados Unidos.
Mensagem enviada pelo Partido Comunista do Chile ao governo, ao povo e ao Partido Comunista de Cuba por ocasião do 67º aniversário do assalto ao quartel Moncada, ressalta que “26 de julho de 1953 marcou o início de uma revolução que incendiou o espírito dos povos da América Latina e hoje brilha com sua luz de dignidade, autodeterminação e solidariedade para com nossos povos”.
Na Costa Rica, o ex-ministro da Cultura, Arnoldo Mora, afirmou que o ataque ao quartel de Moncada iniciou um processo libertador e revolucionário, que transformou a história da América. A Frente Ampla (FA) enfatizou que “no assalto ao quartel de Moncada, nasceu uma revolução madura que sabia sobre seus tempos e objetivos, uma revolução que, ao contrário de outras, nunca envergonhou e que hoje, no século XXI, não falhou”.
Membros da missão cubana, a comunidade residente na China e estudantes comemoraram o Dia Nacional da Rebelião com um apelo ao constante reforço da unidade. O embaixador Carlos Miguel Pereira indicou que cada aniversário dos ataques ao quartel de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes é um momento obrigatório de reflexão e equilíbrio sobre o que foi alcançado, apesar da hostilidade permanente dos Estados Unidos.